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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
27/05/2015 |
Data da última atualização: |
27/05/2015 |
Autoria: |
MORAES, E. de N. R. |
Título: |
Constituintes químicos de duas espécies de musgos (Bryophyta) e ação de seus extratos sobre Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) em Milho (Zea mays L.) |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
2014. |
Páginas: |
129 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Ciências Agrárias) ? Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, Pa. |
Conteúdo: |
As briófitas (musgos, hepáticas e antóceros ), são plantas amplamente distribuídas no mundo com aproximadamente 15.100 espécies. As análises químicas deste grupo tiveram início no I século XIX e nas últimas décadas, as pesquisas fitoquímicas dos constituintes briofiticos e sua fatividade biológica, vem progredindo. Isto é possível devido ao maior entendimento sobre a Ibiologia das suas espécies e ao refinamento progressivo em técnicas analíticas. Aproximadamente 1.000 espécies de briófitas já foram analisadas quanto a sua química e os resultados demonstraram que as substâncias identificadas são de interesse, pertencendo as classes dos terpenos, compostos aromáticos e fenólicos, aldeídos, esteróides, acetogeninas, alcalóides ( flavonóides ), taninos, saponinas, ácidos graxos, glicosídeos cardíacos, onde apresentaram aromas característicos, sabor amargo ou pungente, além de exibir propriedades medicinais, antibióticas, antifúngicas, antiviral, antifágicas, citotóxicas entre outras. No Brasil, o conhecimento químico se restringe apenas a dois trabalhos de briófitas. Diante de um campo promissor para ciência e considerando as comprovações científicas, o presente trabalho teve como objetivo determinar a composição química de Sematophyllum subsimplex Hedw. Mitt. e Leucobryum martianum (Homsch.) Hampe ex Mull Hall. ocorrentes na Amazônia brasileira e avaliar a bioatividade dos seus compostos no controle da lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda J. E. Smith (Lepidoptera: Noctuidae) no 2° ínstar em milho. As coletas foram realizadas no Parque Ecológico de Gunma, município de Santa Bárbara, Pará, o material foi seco ao sol e conservado em ambiente refrigerado. Foi feito o processo de identificação, triagem, e desidratação e os constituintes voláteis foram obtidos por micro destilação-extração simultânea (DES) e analisados por cromatografia de fase gasosa/espectometria de massas (CG-EM) em sistema Thermo. O extrato foi obtido por trituração e maceração a frio com etanol PA e diluído em dimetilsulfóxido (DMSO). Foram aplicados cinco tratamentos (2,0; 1,0; 0,5 e 0,25 J1g/J1L e o controle com DMSO) para a realização dos testes de mortalidade e fagodeterrência sobre as lavas de 2° instar de S. frugiperda com avaliação nos intervalos de 24, 48 e 72 horas. Os dados experimentais foram submetidos a análise de variância, para fagodeterrência e suas médias comparadas pelo teste U de Mann- Whitney e para mortalidade foi aplicado o teste de Fischer com modificação de Tocher. Foram identificados 42 constituintes químicos, pertencentes ao grupo terpenos, ácidos graxos, aldeídos, hidrocarbonetos aromáticos, álcool, ésteres e éteres. O hidrocarboneto aromático naftaleno obteve maior área relativa em ambas às espécies, o composto Safrol é constatado pela primeira vez em musgo. De acordo com as análises do composto volátil pode-se estimar que as espécies estudadas são fontes de terpenos, ácidos graxos, aldeídos, hidrocarbonetos aromáticos, álcool, ésteres e éteres. Os bioensaios com S. subsimplex revelaram que a concentração de 0,25ug/ul foi positiva para fagodeterrência logo apos 24 horas, e mortalidade acentuada i em todas as concentrações dos tratamentos sugerindo efeito tóxico. Para Leucobryum martianum, a aplicação do extrato sugeriu fagodeterrência independente da concentração, e na mortalidade o tratamento na concentração de 0,25J1g/J1l apresentou um possível efeito tóxico após 48 horas. Conclui-se que a concentração de 0, 25ug/ul, é suficiente para controlar a lagarta no 2° ínstar. Este trabalho é o primeiro no Brasil a testar os efeitos inseticida e/ou fagodeterrente ( antifágico ) das espécies de musgos selecionadas para o estudo, servindo como subsídio para trabalhos futuros que também possam enveredar para esse ramo promissor que é o conhecimento dos constituintes químicos ativos de briófitas. MenosAs briófitas (musgos, hepáticas e antóceros ), são plantas amplamente distribuídas no mundo com aproximadamente 15.100 espécies. As análises químicas deste grupo tiveram início no I século XIX e nas últimas décadas, as pesquisas fitoquímicas dos constituintes briofiticos e sua fatividade biológica, vem progredindo. Isto é possível devido ao maior entendimento sobre a Ibiologia das suas espécies e ao refinamento progressivo em técnicas analíticas. Aproximadamente 1.000 espécies de briófitas já foram analisadas quanto a sua química e os resultados demonstraram que as substâncias identificadas são de interesse, pertencendo as classes dos terpenos, compostos aromáticos e fenólicos, aldeídos, esteróides, acetogeninas, alcalóides ( flavonóides ), taninos, saponinas, ácidos graxos, glicosídeos cardíacos, onde apresentaram aromas característicos, sabor amargo ou pungente, além de exibir propriedades medicinais, antibióticas, antifúngicas, antiviral, antifágicas, citotóxicas entre outras. No Brasil, o conhecimento químico se restringe apenas a dois trabalhos de briófitas. Diante de um campo promissor para ciência e considerando as comprovações científicas, o presente trabalho teve como objetivo determinar a composição química de Sematophyllum subsimplex Hedw. Mitt. e Leucobryum martianum (Homsch.) Hampe ex Mull Hall. ocorrentes na Amazônia brasileira e avaliar a bioatividade dos seus compostos no controle da lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda J. E. Smith (Lepidoptera: Noctuid... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Briófitas; Lagarta-do-cartucho; Leucobryum martianum; Musgos; Sematophyllum subsimplex; Zea mays L. |
Thesagro: |
Inseticida; Milho; Spodoptera Frugiperda. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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7. | | MORAES, E. de; CANTO, A. do C.; TEIXEIRA, L. B. Capacidade de suporte do capim quicuio da Amazônia (Brachiaria humidicola) durante a época seca, Manaus, AM. In: REUNIÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 15., 1978, Belém, PA. Anais... Belém, PA: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 1978. p. 325.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
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